BRICS

Quando pensamos em novas possibilidades de negócios internacionais, os blocos econômicos vem a nossa cabeça: União Europeia e Mercosul sendo os principais blocos de referência quando falamos de menores taxas de importação e exportação, trocas e fluxo comercial, sendo grandes parceiros internacionais.


Dentro desse cenário, tem surgido e, mais recentemente, se intensificado a presença dos BRICS, um bloco econômico formado, originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O bloco existe desde 2001 e vem expandindo seus membros e sua atuação internacional, que agora conta com participações de: Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Irã, Indonésia e Arábia Saudita. Com esse novo cenário, o bloco representa cerca de 40% da população mundial e mais de 30% do PIB global, sendo considerado o bloco mais poderoso e com potencial na conjuntura atual.


Ter uma parceria com tantos países, dentro de toda sua diversidade, é ter acesso a grandes mercados consumidores, o que significa uma facilidade das trocas comerciais e um aumento do fluxo do comércio internacional. Acessar esses mercados nunca foi tão importante e tão facilitado. Além disso, os países do BRICS estão buscando elaborar outras soluções frente as crises globais que temos visto, como resposta utilizando mecanismos que favorecem e fortalecem o multilateralismo, como a criação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS (NDB), o arranjo Contingente de Reservas (CRA) e, a possibilidade, da criação de uma moeda própria para as trocas comerciais entre os membros do bloco. Além do escopo comercial, o BRICS também busca atuação em ouros setores como troca de tecnologia e questões ambientais.


A existência de blocos econômicos como o BRICS, se mostra não só como resposta ao multilateralismo e a variação de parceiros comerciais, levando a uma diversificação de receita, independência e expansão internacional, mas é uma das vias mais importantes que os governos e empresas devem buscar atuar em conjunto no mercado internacional.


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